Portugal, Espanha, Itália, Suíça e Inglaterra, eis as seleções que se apresentam em prova para o arranque da nova prova do hóquei patins europeu. O europeu de Sub-23 foi criado para suprir o fim da Taça Latina e abrir espaço aos países que se queixavam de ter a participação bloqueada. Nesta primeira edição há cinco a lutar pelo troféu.
Naturalmente, os grandes candidatos são Portugal e Espanha, até porque venceram os últimos títulos do velho continente, mas a Itália aparece sempre como uma grande opositora. A formação transalpina tem a vantagem de ter os seus jogadores com maior rotação de campeonato, pelo facto de apenas serem permitidos utilizar três estrangeiros.
No entanto, Portugal e Espanha apresentam outros créditos. A turma treinada por Renato Garrido está construída em dois blocos: um que trabalhou junto até ao World Roller Games de Barcelona, em 2019, e que venceu, entre outros títulos, o europeu de Sub-17, no Luso; o outro bloco de jogadores é composto pela geração que conquistou o último europeu de Sub-19, realizado, em Paredes (2021).
Do lado espanhol, Macià foi criterioso a escolher os jogadores e não abdicou dos seus fiéis escudeiros que conquistaram o título mundial de Sub-19, em 2019. Uma grande vantagem é o facto de ter cinco jogadores cm rotinas de equipa (atuam no Igualada). Destaque para o portista Roc Pujadas, que é uma das figuras principais da equipa espanhola.
A seleção inglesa tem o português Vítor Pereira como treinador. O antigo treinador da Sanjoanense vai ter a primeira experiência como selecionador, numa equipa composta por vários atletas que atuam em Portugal, nomeadamente na Mealhada e com uma média de idades bastante baixa. É notório que o objetivo será preparar uma base para provas futuras.
A formação helvética, treinada pelo catalão Xavier Bataller, aparece com uma geração rejuvenescida e pronta a surpreender. Os suíços, por norma, apresentam um hóquei mais físico, mas agora com a linha catalã, vai existir, com certeza, mais rigor tático.