O momento de afirmação!

É daqueles que raramente está mal. Está nestes destaques não só pelo grande golo que marcou nesta final, mas por tudo aquilo que dá e propicia ao jogo do SC Braga. Ricardo Horta é quase um one man show. 

Chegou há poucos meses e foi preciso esse tão pouco tempo para dar a entender que tem de jogar quase sempre. Rodrigo Zalazar, em dia bom, dá o que pode e o que não pode. Tem uma assistência bem estudada nesta final, mas dá muito mais visão e criatividade ao jogo, atrás do ponta-de-lança.

Um miúdo de imenso talento. Mateus Fernandes é dos bons valores que o Estoril Praia, ou o Sporting (dado estar cedido por empréstimo) tem nas suas contas. Em Leiria, voltou a demonstrar grande maturidade no meio-campo e alentou os canarinhos no máximo que pôde. Nunca desistiu.

João Moutinho é um dos mais clássicos médios. Está sempre lá. A visão e compreensão de jogo do internacional português foi, mais uma vez, uma verdadeira mais-valia no SC Braga. Na final da Allianz Cup, voltou a refletir-se.

Ganhou a falta que originou a grande penalidade, converteu-a e deu esperança de alcançar o inédito ao Estoril Praia. Cassiano encontrou, na equipa da Linha, uma nova vida. Falta-lhe apenas alguma confiança para fazer e dar ainda mais.

É um dos valores maiores do Estoril Praia. Um dos grandes criativos, mas, nesta final frente ao SC Braga, desapareceu em campo. Não se mostrou inspirado de todo e deixou a desejar num momento em que os canarinhos precisavam bastante dele.

Numa altura em que se fala de uma possível transferência para o Sporting, esperava-se algo mais de Koba Koindredi. Normalmente, muito do jogo do Estoril Praia passa pelo médio, mas, em Leiria, ficou a faltar essa influência. Esteve apagado.

Foi o herói da meia-final contra o Sporting, mas, diante do Estoril Praia, não mostrou grande influência em campo. Abel Ruiz voltou à titularidade, mas o jogo não passou muito por ele, nem ele pelo jogo.