Depois da vitória, esta quinta-feira, no primeiro de dois jogos contra a Eslovénia, esta sexta-feira foi dia de recuperação para o novo embate. A manhã da seleção foi de treino de recuperação e esta tarde realiza-se novo treino de preparação para o segundo jogo, este sábado.
Em declarações ao site da FPF, Jorge Braz, selecionador nacional, e Tiago Brito, capitão deste estágio na ausência de João Matos e Bruno Coelho, falaram sobre a vitória por 4-0 e ainda as expetativas para o segundo jogo que Odivelas vai receber contra a Eslovénia.
Melhorias: «Há sempre questões a melhorar, principalmente nas bolas paradas, na decisão e temporização. Ofensivamente, podemos ser ainda muito mais assertivos, mais intencionais e agressivos na frente. Podemos ser mais ameaçadores. Essencialmente, o objetivo é consolidar os processos.
Não tenho dúvida nenhuma que a Eslovénia também vai melhorar para o segundo jogo. Vão reajustar e aumentar os níveis de agressividade. O reencontro é sempre mais complicado. Cada momento é uma oportunidade para melhorar e afinar aquilo que não esteve tão bem»
O estágio: «Tem sido uma semana de trabalho fantástica. Não quisemos usar toda a janela FIFA devido à carga atual dos jogadores. Tivemos aqui um grupo mais alargado para que a densidade de treino fosse mais reduzida. Foi importante ligar o 'chip' da Seleção Nacional.
Os jogadores têm tido um comportamento exemplar, e isso viu-se no primeiro jogo. Tivemos momentos muito interessantes no jogo, mas há sempre espaço para fazer mais e melhor»
Expetativa: «No geral, creio que foi um bom jogo da nossa parte. Foi importante vencer sem sofrer golos. Podemos melhorar, tivemos alguns momentos de hesitação e dificuldades na pressão. Queremos trabalhar ainda as bolas paradas. Fundamentalmente, queremos sempre melhorar o nosso processo»
Eslovénia: «É um adversário que nos vem ajudar na nossa preparação para o Mundial. É uma equipa extremamente física, que nos obriga a ter grande dinâmica coletiva. Vamos certamente encontrar equipas com este estilo e, nesse sentido, é fundamental prepararmo-nos para este nível de dificuldades»
Capitão do estágio: «Ser capitão é um orgulho, o grupo é fantástico. Os jovens jogadores chegam cá devido ao processo evolutivo deles. A presenças nas seleções jovens ajuda-os a chegar a este patamar já com uma grande bagagem. A integração é normal e estão perfeitamente identificados com este espaço»