Depois disto, falta apenas decidir um lugar. SC Braga junta-se a Benfica e Estoril Praia na final four da Taça da Liga, após vencer o Nacional por 1-3 na Madeira.
As escolhas de Artur Jorge não geraram grande novidade e Tiago Margarido voltou a mostrar confiança no onze-base habitual dos insulares. Em jogo, o equilíbrio foi permanente, apesar de diferença no resultado.
Contra todas as expectatvas, foi o Nacional a entrar melhor na artida. Mais bola, mais controlo e mais raciocínio de jogo em construção ofensiva. Paralelamente, o SC Braga ainda tentava encontrar o próprio ritmo, demonstrando pouco entrosamento nos mais variados processos.
Contra a correne do jogo, João Moutinho teve nos pés a oportunidade de concretizar o primeiro golo ao serviço dos gverreiros... e assim aconteceu. Ricardo Horta - maestro bracarense - sofreu uma falta, grande penalidade assinalada e, posteriormente, convertida. O ar de alívio na cara de Artur Jorge era notório.
O SC Braga começou a crescer, percebendo melhor o jogo insular, e chegou ao segundo tento certeiro por parte de Niakté. O lance gerou dúvidas - e muito tempo na consulta do VAR -, mas acabou validade. Mais segurança.
Para respirar ainda melhor, apareceu (maiis uma vez) Ricardo Horta com uma manta de conforto com o intervalo ao lado.
Mesmo com este resultado, há que dar valor ao trabalho feito por Tiago Margarido em terras madeirenses. O Nacional demonstra um futebol alegre e, frente ao SC Braga, demonstrou isso mesmo.
Em desvantagem, continuaram a correr atrás do resultado e a entrada de José Gomes foi fulcral para essa capacidade ofensiva, visando a baliza de Hornicek.
Acabaram por só concretizar um golo, mas as transições sucessivas não sossegavam (de todo) o técnico bracarense. Lance atrás de lance, remate atrás de remate.
O setor intermédio do SC Braga não conseguia bem travar as incursões insulares. As alterações promovidas não surtiram grande efeito no emblema minhoto, sendo que alguns dos jogadores até se mostraram muito apagados no decorrer do duelo.
Mesmo assim, é o SC Braga a carimbar o passaporte para Leiria, depois de vencer pela diferença de dois golos que necessitava. Fica a faltar o adversário.
Divertido, entrosado e bonito de ver. O trabalho de Tiago Margarido no Nacional deve ser valorizado. Apesar do resultado, bom jogo dos insulares.
Apesar do grande ritmo demonstrado pelo Nacional, o SC Braga acabou por não acompanahr. Faltou a típica velocidade já reconhecida ao estlo de jogo dos minhotos.
Ficam as dúvidas na análise ao golo validado a Niakaté, mas, de resto, uma arbitragem tranquila.