Duas marteladas para adensar a crise do Tottenham

Adensa-se a crise no universo do Tottenham. Na receção ao West Ham, a turma anfitriã até começou na frente, não sendo capaz de resistir ao infortúnio e perícia na finalização evidenciada pela turma visitante, que venceu por 1-2.

Separados por seis pontos à entrada para o desafio, a tendência das incidências esteve sem sombra de dúvidas do lado dos spurs. À procura de colocar termo à série de quatro jogos sem vencer para a Premier League, os pupilos de Ange Postecoglou dominaram grande parte da partida a nível territorial, tendo conseguido chegar à dianteira, num dos poucos lances de relevo dos 45' iniciais.

Passava pouco dos 10', quando Cristián Romero subiu mais alto que a oposição em plena área dos hammers para corresponder da melhor forma à bola bombeada por Pedro Porro, na sequência de um canto. O cabeceamento saiu de tal forma colocado e, apesar de em balão, as hipóteses de defesa para Luka Fabiánski eram escassas.

Esperava-se uma resposta, mas esta foi bastante pálida por parte do West Ham. Kudus tentou, sem sucesso de meia distância, tendo sido apanhado em fora de jogo, pouco depois, num lance em que o acerto não foi o melhor, se o lance fosse validado.

No regresso dos balneários, surgiram ligeiras melhorias do lado dos homens de David Moyes, ainda assim pouco contundentes, à partida, para colocar em causa. Esperava-se que o Tottenham continuasse na frente, face ao controlo que evidenciava, mas nada disto aconteceu.

Na sequência de um remate de longe de Kudus, Ben Davies e Romero prensaram a bola na direção dos pés de Jared Bowen, que não se fez de rogado e fuzilou as redes de Vicario.

Até ao fim, os spurs mantiveram a mesma toada, só que, novo golpe duro estava reservado: Destiny Udogie calculou mal o atraso para o seu guardião e Ward-Prowse surgiu na hora certa para carimbar o 1-2 final, depois uma primeira tentativa ao poste.