Nacional não evita pequeno susto, mas vence Paços e consolida a liderança

Foi uma vitória de suada, mas de candidato. Com momentos de superiorização e outros de gestão, o Nacional, apesar de sempre muito confiante, ultrapassounão evitou um pequeno susto, mas venceu o Paços de Ferreira, por 2-1.

A primeira parte, na surpreendentemente solarenga Choupana (sobretudo, nesta altura do ano), começou a todo o gás. As duas equipas proporcionaram um espetáculo «rasgadinho» nos primeiros 25 minutos, divididos, mas com um ascendente caseiro.

Nesse período, Luís Esteves traduziu essa superioridade em golo. Sem oposição e à entrada da pequena área, o médio fez o seu primeiro golo no campeonato, em 23/24.

Ao golo seguiram-se minutos marcados por algum desnorte, mais físicos e jogados a meio-campo. O jogo não estava tão bonito quanto antes e, por isso mesmo, ambas as formações voltaram a colocar mais a bola no chão e, por consequência, as oportunidades voltaram. Gorby, em cima do intervalo, teve nos pés a melhor ocasião dos castores no primeiro tempo, mas, após uma bela jogada coletiva, chutou muito por cima.

Depois do descanso, o segundo tempo começou com pedidos de grande penalidade a favorecer os visitantes, mas sem razão. O ritmo, comparado com o do primeiro tempo, foi mais baixo e menos entretido. O Nacional geriu o jogo e, sem colocar o pé no acelerador, chegou ao segundo. Desta feita, de fora da área, André Sousa engordou o marcador e descansou os da casa, que iam ser assustados poucos minutos depois.

Djaló conquistou uma grande penalidade ao cair do pano e cobrou-a com sucesso. Os últimos minutos, mesmo sem sofrer perigo concreto, foram de algum sobressalto nacionalista, face à margem mínima. Ainda assim, os três pontos ficaram na Madeira.

Com este resultado, o Nacional continua em grande forma e consolida a primeira posição. Do outro lado, os pacenses continuam no 11º posto, à condição, com 14 pontos.