O Manchester City iniciou esta terça-feira a defesa do seu primeiro título de campeão da Europa e fê-lo com uma vitória perante os seus próprios adeptos. O objetivo foi cumprido, mas com poucas facilidades para uma formação que foi para o intervalo a perder apesar de ter um favoritismo quase esmagador.
Matheus Nunes foi titular pela primeira vez desde que trocou Wolverhampton por Manchester, formando com Bernardo Silva e Rúben Dias um trio de internacionais portugueses, numa equipa que esbarrou contra a ambição do Estrela Vermelha.
Apesar de boas oportunidades de Rodri e Haaland, este segundo ao ferro, e campeão da Sérvia manteve-se em jogo durante muito tempo. Foi ainda antes do intervalo, mas já depois de Guardiola colocar Doku no lugar do lesionado Bernardo Silva, à procura de maior verticalidade, que Osman Bukari foi lançado na profundidade e bateu Ederson para fazer um improvável 0-1, com o primeiro remate da sua equipa.
A festa dos três mil sérvios que viajaram foi repetida quando o VAR confirmou que o golo era válido e estendeu-se pelo intervalo dentro. Para a encerrar, foi necessário um City demolidor, à semelhança daquele que meses antes levantou o troféu, e foi mesmo isso que aconteceu...
A vitória cityzen não voltou a ser questionada desde o 2-1, mas ficou completamente assegurada quando Rodri, marcador do tento decisivo da última final, assinalou o terceiro da sua equipa com um excelente trabalho individual, voltando a chamar a atenção a si numa altura em que era o seu colega de miolo, Matheus Nunes, que brilhava mais intensamente (foi, de facto, uma tremenda exibição do português).
Assim, o Manchester City igualou o resultado do RB Leipzig na casa do Young Boys, de maneira a igualar o emblema alemão na liderança do Grupo G depois de uma jornada.
3-1 | ||
Julián Álvarez 47' 60' Rodri Hernández 73' | Osman Bukari 45' |