Arrancou com poucos golos e grandes surpresas, a nova edição da Liga dos Campeões Asiática para o Al Hilal. Na receção aos usbeques do Navbahor, a equipa orientada por Jorge Jesus quase acabou surpreendida, mas acabou por forçar o empate a uma bola (1-1), em pleno período de compensação.
Dono e senhor de grande parte dos acontecimentos durante largos períodos do jogo, o clube saudita foi a prova viva que, sem o rasgo coletivo necessário, aliado a um notável rigor defensivo adversário, nem sempre a equipa mais dotada sai a vencer.
Com índices de posse de bola superiores aos 70 por cento e várias tentativas na direção da baliza da formação usbeque, a equipa de Rúben Neves - alinhou de início -, quase nunca foi capaz de criar desequilíbrios na povoada defensiva adversária.
Visivelmente preocupado com o rumo do desafio, Jorge Jesus bem tentou orientar com várias conversas os seus jogadores, entre os quais Neymar, em estreia a titular, mas o melhor que o astro brasileiro conseguiu, foi um cabeceamento venenoso que Yusupov deteve com alguma dificuldades.
Contudo, já perto do fim do (prolongado) período de compensação concedido por Mohamed Abdulla Hassan Mohd, Ali Al Bulayhi encontrou as coordenadas certas para a baliza usbeque, salvando um ponto à turma saudita.
Já no Catar, o Al-Sadd de Bruno Pinheiro, Mateus Uribe e Gonzalo Plata (cumpriram os 90'), não foi capaz de desatar o nulo registado desde o apito inicial, dividindo pontos com o Al Sharjah dos Emirados Árabes Unidos (0-0).
Apesar de se apresentar bem mais rematador e dominante que o conjunto forasteiro, os ensaios enquadrados e as ocasiões flagrantes foram uma miragem em quase toda a partida, algo traduzido de forma natural no placard final.
1-1 | ||
Ali Al Bulayhi 90' | Toma Tabatadze 52' |