Imperou a lógica no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Na partida que abriu a temporada de basquetebol português, o Benfica bateu, sem dificuldades de maior, o Imortal por 93-75 e conquistou a Supertaça agora intitulada de Mário Saldanha, a 15ª do palmarés encarnado.
A equipa de Norberto Alves era amplamente favorita para este encontro e não deixou os créditos em mãos alheias. Depois de um início até algo equilibrado, o Benfica começou a carburar e de forma natural o marcador foi-se avolumando a seu favor.
Do outro lado estava uma jovem e praticamente toda nova equipa do Imortal que se mostrou demasiado frágil para fazer frente a um Benfica que está recheado de experiência e qualidade no seu plantel. Voltou a mostrá-lo e conquista assim o primeiro troféu da época.
As vantagens do Benfica começaram a ser construídas logo no primeiro parcial, com um parcial de 8-0 a acabar por ser decisivo. A partir daí, o Imortal, apesar de algumas aproximações, não mais conseguiu entrar no jogo e foi para o intervalo a perder por seis.
Estes seis pontos transformaram-se rapidamente em dois dígitos e no segundo parcial o jogo já parecia estar resolvido: 52-36 ao intervalo, 16 pontos de vantagem para as águias e uma segunda parte complicada de gerir, em termos de emoções, para a equipa algarvia.
Era tempo de gerir e nisso o Benfica é exímio. Sem ser preciso forçar muito no seu jogo, os campeões nacionais quase nunca deixaram a vantagem baixar dos 10 pontos durante bastante tempo.
Ainda houve um susto, quando o Imortal acabou ter um grande início de último parcial, mas o resultado final acabou por se fixar num 93-75 final e o Museu Cosme Damião vai mesmo receber mais um troféu.
93-75 | ||