Celta bem tentou, Reina não deixou e Carvalhal volta a empatar

Não terminou da forma que Carlos Carvalhal mais desejava a receção do Celta de Vigo ao Villarreal, depois da igualdade a uma bola que se registou no final dos noventa minutos.

Um resultado que impede a turma galega de somar a segunda vitória consecutiva para a La Liga, que pode ver Sevilla e Cádiz consumar a ultrapassagem na tabela em caso de triunfo nesta 17ª jornada. Em contornos parecidos, mas na luta por outros objetivos, o Villarreal pode ver escapar Betis, Atlético Madrid e Athletic na luta pelo quarto lugar. 

Com uma entrada prometedora, fruto do remate com selo de golo de Gabriel Veiga, ao qual Pepe Reina efetuou a primeira defesa num desafio em que foi muito chamado à ação, foi o Villarreal a capitalizar todo o potencial que criou. Numa aproximação premeditada entre Chukwueze e Gerard Moreno, o avançado espanhol demonstrou, mais uma vez, toda a sua classe e com uma receção orientada deliciosa colocou-se de frente para aquilo que viria a ser um remate portentoso e sem hipótese de defesa para Marchesín.

Em desvantagem, o Celta de Vigo depressa deu mostras de que queria e podia dar a volta à questão, tendo somado algumas boas aproximações à área do Submarino Amarelo. Gabri Veiga deu novo cheirinho a perigo, antes de Iago Aspas, bem posicionado, desperdiçar a primeira grande ocasião com um remate desastrado, numa primeira parte que lançou as bases para o recital de desperdício a que se assistiu na segunda etapa.

José Luís Morales ainda assustou as almas galegas presentes no Municipal Balaídos, até que Jörgen Larsen devolveu a esperança no triunfo, após uma finalização tão certeira, quanto colocado ao poste direito da baliza de Reina. Até ao fim, Quique Sétien bem pode agradecer ao veterano guardião espanhol pelo ponto somado, depois de várias defesas assombrosas a remates de Unai Nunez e Renato Tapia.