Sem rumo e cada vez mais longe do topo

Estão de volta os fantasmas a Barcelona. A equipa de Ronald Koeman não foi além do empate a duas bolas na receção ao Valencia, num jogo em que as vulnerabilidades defensivas culés acabaram por ser decisivas.

De resto, também ofensivamente o Barcelona começou por revelar dificuldades, com o Valencia a defender bem e a sair ainda melhor para o ataque, criando várias oportunidades de golo perante alguma passividade da defensiva culé. Não foi, por isso, surpresa quando Diakhaby adiantou os visitantes no seguimento de um pontapé de canto.

Já para lá dos 45’, o Barcelona conseguiu chegar à igualdade no seguimento de uma grande penalidade algo polémica. Messi ainda permitiu a defesa a Doménech da linha de onze metros, mas acabou por restabelecer a igualdade, de cabeça, na sequência do lance.

Os segundos 45 minutos trouxeram um Valencia ainda melhor, com Cheryshev a desperdiçar uma boa jogada de Gonçalo Guedes, que foi titular e esteve em bom plano, logo a abrir. Não marcou a equipa che, marcou o Barcelona, pouco depois, num lance de insistência que Ronald Araújo finalizou em grande estilo.

Consumada a reviravolta e com o Barcelona por cima, parecia que o jogo se podia encaminhar para um triunfo culé, só que as dificuldades defensivas voltaram a vir ao de cima e, já depois de Racic ameaçar o golo, Maxi Goméz antecipou-se a Lenglet e restabeleceu a igualdade no marcador.

O resultado não se viria a alterar até ao fim, até porque não houve muitas chances para isso, nem depois da entrada de Trincão no Barcelona. No fim das contas, mais um tropeção de um Barça sem rumo e cada vez mais longe do topo.