O histórico de confrontos mostra que o Chile nunca conseguiu vencer a Argentina para a Copa América. A força da tradição manteve-se e a equipa de Nico Gaitán arrecadou uma vitória por 2x1, no primeiro jogo da fase de grupos.
Os primeiros minutos prometiam mais do que aquilo a que se assistiu na primeira parte. Pouco depois do apito inicial, Gaitán fez estremecer as bancadas do Levi's Stadium, com um cabeceamento à trave, após cruzamento de Di Maria.
A Argentina não deixava espaço para as manobras dos chilenos, que respondiam à altura do ritmo imposto pelos comandados de Martino. Contudo, foi tudo sol de pouca dura.
Com um jogo mais partido e um futebol mais pausado, o Chile desperdiçou uma grande oportunidade para inaugurar o marcador. Alexis Sánchez ameaçou, mas Sergio Romero esteve à altura com uma grande defesa.
De um lado, um Chile mais organizado e superior, principalmente na zona do meio-campo; do outro, uma Argentina com um futebol mais direto e com dificuldade em ter posse de bola.
O intervalo quebrou o ritmo positivo do Chile e trouxe frutos para a seleção argentina. Aos 51 minutos, Di Maria colocou o esférico no fundo da baliza de Claudio Bravo e virou o sentido do jogo.
A reação à desvantagem até foi boa, com a equipa chilena a subir no terreno de forma a tentar chegar ao empate, mas Banega não deu muitas hipóteses ao assinar o 2x0.
O segundo golo foi fatal e o Chile caía animicamente no jogo. Contrariamente à organização da primeira parte, os comandos de Juan Antonio Pizzi estavam desconcentrados e sobretudo a acusar o cansaço.
Com as duas equipas a gerir os minutos que faltavam para o fim do encontro e com muito mais espaço para se jogar, Fuenzalida - que entrou aos 81 minutos para o lugar de Aránguiz - ainda teve tempo para vingar a exibição da equipa chilena na primeira parte e reduziu o marcador para 2x1.